02 abril, 2011

Arifureta Kiseki


Achei os 3 primeiro episódios de Arifureta Kiseki tão bonitos, emocionantes e sensíveis que fiquei muito empolgada, mas depois a coisa foi mudando e quando chegou no último episódio eu nem tava mais prestando atenção nas legendas... sério mesmo. :\
A história começa quando Kana e Shota (dois desconhecidos) veem um homem de olhar perdido na estação de trem e por instinto, percebem que ele pensava em se matar e o empedem de se jogar na frente do trem. Depois disso eles se sentem atraídos e começam uma amizade através de troca de emails e desenvolvem uma cumplicidade única por causa de algo que os liga: ambos têm traumas passados e já haviam tentado o suicídio. Tá aí tb o pq deles terem percebido a intenção do homem lá na estação, já que eles mesmos já estiveram naquela posição.
Depois disso eles vão se encontrando em cafés e se conhecendo melhor pouco a pouco até desenvolverem um relacionamento mais forte. Shota que é um rapaz retraído começa a se abrir com Kana até conseguir falar de seus traumas e do motivo de ter tentado acabar com a própria vida, e vice e versa. Nos 3 primeiros episódios é muito interessante e emocionante ver esse processo e a amizade deles com o homem que salvaram na estação, mas mais pra frente a história começa a girar quase que exclusivamente em torno do drama da Kana o que me encheu a paciência! Era o tempo todo choramingando pq queria ter filhos e não podia, que a culpa era dela, que tinha que sofrer e que blábláblá. Primeiro ninguém podia saber, mas logo já todo mundo já sabe e eu perdi as contas de quantas vezes repetiam no dorama esse chororô. Depois teve as famílias de ambos se metendo em TUDO em suas vidas e a falta de reação da parte deles quanto a isso era muito irritante. A Kana que era uma mulher adulta de quase 30 anos mas tinha uma avó que ficava fuçando em suas gavetas e cuidando de sua vida como se ela tivesse 15 anos... e ela nem abria a boca pra reclamar disso! ¬¬'

Kana e Shota são um casal fofo, mas não consegui me conectar com ela.

Fora que a família dela fica contra o relacionamento dos dois, depois a dele fica contra e a dela aceita, depois as duas ficam contra até o último espisódio e de repente aceitam tudo de boa... ai ai ai ¬¬'
Outra coisa que me desagradou foi a falta de desenvolvimento na personagem da Kana. O Shota vai mostrando uma mudança progressiva em seu comportamento, mas a Kana não. Ela vai até o fim se culpando e chorando as pitangas por não poder ter filhos.
Mas um ponto positivo é a interpretação do Kase Ryo que é nota 10. Eu já tinha gostado dele em Cartas de Iwo Jima (apesar do papel pequeno) e amei ele em SPEC e admito que foi por causa dele que peguei esse dorama. Ele realmente rouba a cena. Já a Nakama Yukie eu adoro em papéis de comédia, como em Trick e Gokusen, mas em papéis sérios como este eu acho ela muito artificial nas caras e trejeitos, sei lá... :\
Ah, e gostei bastante do personagem do cara que eles salvam no começo. Através da amizade com os dois ele consegue se recompor e continua lutando até que vai pouco a pouco voltando a viver...

Olha, eu achei muito boring e nem foi pelo ritmo lento que a narrativa desse dorama tem. É uma história com temas sérios mas eu realmente não consegui me conectar e me importar com o drama da Kana e daquelas famílias abelhudas que ficavam chateando porque queriam netos, aliás se soubesse que esse era o real plot do dorama, eu nem teria assistido. Talvez por eu ser uma pessoa insensível ou por não ter a mínima vontade de procriar, essas coisas não me tocam. Esse tipo de dorama realmente não faz meu estilo... não chega a ser dramalhão (que eu odeio demais), mas não faz meu estilo.

3 comentários:

Ryo disse...

nunca assisti TRICK ou Gokusen, mas pelo que já vi acho a Yukie Nakama uma atriz limitada pra papeis de drama pelo menos no que eu vi ela consegue convencer mais ou menos

Tabby Kink disse...

Nossa, esse eu passo! Tudo bem que os japoneses não tem por costume adotar crianças (a Valéria falou disso em algum post do Shoujo Café), mas o que não falta é criança querendo um lar! Ali do lado, na China, deve ter um monte! Essa da família se meter é ridícula, mas a minha família é intrometida também, então não posso falar nada. XD
Obrigada por esse blog! Assim evito baixar esses doramas de dramas intermináveis! Já chorei no filme "Sempre ao seu lado" pelo ano todo!

lina inverse disse...

Mas esse dorama nem é dramalhão que faz a gente chorar não. Se fosse eu não teria nem chegado no final.
Aqui em casa a família tb se mete, mas a diferença é que eu rodo a baiana! Era o sangue de barata deles que me irritava! hahaha XD

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